sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Resumo do Congresso Regional dos Sociólogos elaborado por Rose Souza e Silva

CONGRESSO REGIONAL DOS SOCIÓLOGOS
“CHAVES DA SOCIOLOGIA PARA A ASSISTENCIA SOCIAL”
Belo Horizonte - MG, 23, 24, 25 de Setembro de 2009.
Auditório da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - FAFICH/UFMG
RESUMO DAS EXPOSIÇÕES
DIA 23/09/2009 - TARDE
MESA 1- Conferência: As Políticas Sociais e o Sistema Único de Assistência Social
Expositora: Profª Cristina Filgueiras (PUC-MG)
RESUMO: Segundo a expositora, a Proteção Socialé uma questão ampla e não somente da
assistência social. Desde sempre a sociedade cria mecanismo para a proteção de indivíduos
que necessitam de forma diferenciada, de proteção. O IPEA ao conceituar o sistema de
proteção social brasileiro destaca na Historia recente: o estado como promotor, e na História
muito antiga: a sociedade como promotora da proteção social. Destacou alguns autores que
trabalharam o conceito dentre eles, Roberto Castells, que disse “A proteção social tem como
objetivo reduzir a insegurança social” e George Simmel, o qual colocou que “o assistido
tem a mesma relação com a sociedade que o estrangeiro: ao mesmo tempo distância e o
pertencimento. A política de assistência social deve superar tais dicotomias”.
MESA 2 - Os Sociólogos no Controle e na Vigilância Social
Expositor: Jaime Adriano (DGSUAS/SNAS/MDS)
RESUMO: Destacou a mudança no paradigma assistencial, focalizando o tipo de atendimento
prestado a família, o que ocasionou a ruptura do modelo assistencialista, intensa
profissionalização, serviços organizados em rede, articulação intersetorial, produção de
informações para um planejamento qualitativo, monitoramento e avaliação dos serviços
prestados. Conceituou Vigilância Social, como sendo “a produção, sistematização de
informações, indicadores e índice territorializados das situações de vulnerabilidades e risco
social e pessoal e violações de direitos que incidem sobre famílias/ pessoas”, produzindo
informações dos territórios de incidência. Apresentou como função da vigilância social,
análise das informações oriundas dos sistemas de registro de risco e vulnerabilidade social,
estudos das condições de vida das populações mais vulneráveis, avaliação do impacto dos
serviços, programas, projetos e benefícios na redução dos riscos, vulnerabilidade e violações
de direitos e seus danos. Segundo o expositor, a Sociologia contribui por meio de seu
arcabouço teórico-metodológico-conceitual na compreensão da realidade sócio-territorial, na
compreensão da incidência e evolução dos fenômenos sociais, através de diagnósticos
socioterritoriais, monitoramento e avaliação, e a vigilância social.
DEBATEDORA: Rose Souza e Silva (SETRABES/RR)
RESUMO: Destacou a importância do Sociólogo na política de assistência social para além
do debate político-institucional do gabinete de planejamento, pelo fato de ser um profissional
generalista. No controle social operado pelos conselhos da política de assistência social,
contribui na operacionalização conceitual da análise produzida a partir da vigilância social,
uma vez que tais conselhos deliberam sobre os rumos da política pública, exercendo de fato
o controle da política, mas podendo incorrer na prática da política do controle. Sugeriu a
modificação da Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS, uma vez que
estava demonstrado o papel importante do sociólogo para o SUAS, inserindo-o nas equipes de
referência inclusive dos Centros de Referência de Assistência Social- CRAS.
DIA 24/09/2009- MANHÃ
MESA 3 - O Significado a Antropologia Social Nas Ciências Sociais
EXPOSITOR: Romeu Sabará (UFMG)
RESUMO: Destacou a contaminação profissional acadêmica sindical e a questão metafísica
e política da Antropologia Social nos espaços institucionais. Para o expositor, focalizamos
as perspectivas cooperativistas e mercadológicas. Para ele, “a antropologia é uma ciência que
contamina a sociologia como ciência “nobre”, entretanto o sociólogo se coloca acima de todas
as coisas, e chama para si a autoridade da analise social.” Destacou como autores, Durkheim
e Marceu Mauss, como antropólogos e ideólogos da economia solidária nas sociedades não
ocidentais, quando escreveu sobre O DOM, em tais sociedades. Concorda que “os sociólogos
precisam conhecer a totalidade” e ir além, procurando uma relação entre teoria e pratica: a
“práxis” pensada por MARX. O conhecimento é subjetivo antes de ser objetivo. Ainda, as
ciências sociais discutem teorias que já existem na antropologia, como por exemplo, o modo
de produção familiar. O relativismo permite a assistência social. Destaca o modo de produção
como modo de pensar do Cientista Social.
DEBATEDOR: Moises Augusto Gonçalves (PUC)
RESUMO: Pesquisa Direitos Humanos: tortura e outras violências. Concorda com a
perspectiva da busca totalizante, e agrega esta perspectiva ao campo da análise. A qualidade
pressupõe profundidade. O campo de leitura de mundo: o individuo “olha”, o sociólogo
observa. A classe social analisada pela assistência social, em si merece destaque na
observação.
DEBATEDOR: Prof° Luiza Helena Pereira (UFRS)
RESUMO: Para a debatedora a compreensão totalizante aliaria a Sociologia dialética +
Sociologia compreensiva, o que produziria uma sociologia qualitativa.
MESA EXTRA – ERCCS Ciências sociais e assistência social: o curso de capacitação
de gerentes sociais da FAURGS-MDS
EXPOSITOR: Prof° Luiza Helena Pereira (UFRS)
RESUMO: Destacou a participação dos sociólogos no planejamento e na execução da
capacitação de multiplicadores e gerentes sociais do SUAS, segundo metodologia discutida
nacionalmente com o MDS. O programa de capacitação discutiu além dos marcos conceituais
da política de assistência social, as realidades sociais apresentadas em cada região do país, a
partir de estudos e pesquisas produzidas pelas Universidades e institutos, instrumentalizando
os profissionais na execução da política de forma homogênea. Destaque para as ferramentas
de gestão: marco lógico, Sistema de monitoramento e avaliação e planejamento público.
24/09/2009- TARDE
MESA 4 – A NOB/RH e os Centros de Referencia da Assistência Social
EXPOSITORA: Assistente Social Simone Albuquerque (DGSUAS/SNAS/MDS)
RESUMO: O SUAS é uma construção histórica para reconhecimento da assistência social
como política publica. Destacou o Beneficio de Prestação continuada, o qual objetiva garantir
o poder de compra de idosos e portadores de deficiência, e, portanto precisa equipara-se ao
salário mínimo. Recentemente foi pactuada a tipificação dos serviços da política de assistência
social estatais ou não estatal, onde o acolhimento direto às famílias são realizados pelos
CRAS e CREAS, assim como a convivência (indivíduos e família). Para a expositora, de
acordo com estudos o conceito de território abrange além das fronteiras dos municípios,
possibilitando a formação de consórcios municipais na execução dos serviços. No conceito de
vulnerabilidade social devem ser trabalhados variáveis como idade, dependência e situação.
As principais funções do CRAS no território é referenciar e aí a atribuição do sociólogo seria
no planejamento, territorialização dos serviços, necessidades estruturais, físicas, identificação
de vulnerabilidade e risco, e potencialidades. Decodificar o território. Tais instrumentos seriam
o Cadastro único, rede SUAS, SISPETI e outros sistemas de informação subsidiários. No
CRAS é realizado o atendimento social, mas é garantida a participação popular e promovido
os direitos socioassistenciais, tarefa perfeita para o sociólogo, além de desvelar a necessidade
de técnicas do assistente social e psicólogo para as famílias, isto é decisão de qual a
metodologia a ser melhor aplicada. Os serviços são continuados, e tem de estar abertos em
tempo integral, independente do número de atendimentos. No entanto a implementação da
NOB-RH é uma das competências dos serviços socioassistenciais e não a única. A partir
de então o MDS propõe regulamentar a vigilância social e garantir competências para os
sociólogos no sistema.
DINÃMICA: Ensino Médio: como avançar na qualidade do ensino? Formação e
Motivação dos futuros e atuais professores
FACILITADORA: Profª Luiza Helena Pereira
RESUMO: Discorre sobre a presença da Sociologia como disciplina necessária a formação
do ser. No governo de Benjamim Constant, já havia a presença da disciplina no ensino
médio, à época. O golpe de 1964 retira a sociologia da grade curricular por ser considerada
subversiva. Em 1992, a disciplina retorna a grade como humanidades. Em 1993, ocorre a
inclusão da sociologia na Lei de Diretrizes e bases para a educação Brasileira. Em 1995,
ocorre a reformulação da grade curricular dos cursos de ciências sociais. Em 1998, consta dos
Parâmetros curriculares nacionais como tema transversal (PCN+). Em 2001, após aprovado
pelo Congresso Nacional, a sociologia e vetada pelo então presidente da republica, sociólogo
FHC. Aponta então a necessidade de discutir, a partir do quê?, Como?, prá quê? A partir
da sociologia crítica, onde o produto é concreto pensado. Destacou as obras de Stuart Mill,
Anthony Giddens e Pierre Bourdieu.
DIA 25/09/2009- MANHÃ
MESA 5 – Novos Desafios Teórico-metodológicos e práticos-políticos exigidos pelos
processos sociais contemporâneos.
EXPOSITOR: Geraldo Helvio (DCS/UFMG)
RESUMO: Ressaltou a enorme complexidade do tema, mas apresentou recortes que
direcionam a discussão para a construção de novos rumos: relação academia x relações de
trabalho. A sociologia nasce com uma dicotomia: produção de conhecimento x intervenção
na realidade. Expôs dois campos de atuação dos sociólogos, caracterizando-os segundo
a sociologia clássica. De um lado os sociólogos renitentes, para os quais somente o
conhecimento é a produção do técnico, inspirados em Durkheim, e, de outro, os sociólogos
intervencionistas, para os quais a produção vai para além da intelectualidade, inspirados na
“práxis” de Marx. Para o expositor, a política atual da universidade, apesar de apontar por
carreiras genéricas, optou pelas especificidades, recortes minuciosos para atender ao mercado
de trabalho, principalmente nas atividades lato sensu.
DEBATEDOR: Manoel Almeida Neto (PUC-MG)
RESUMO: O sociólogo concorda com a análise anterior, mas utiliza-se da teoria dos campos
sociais de Bourdieu. Na forma clássica: a academia como campo de atuação, na forma
moderna: diversos campos de atuação. O sociólogo deve então dominar as metodologias de
pesquisa social e suas ferramentas na análise da realidade: opinião pública, survey e outras
técnicas.
DEBATEDOR: Vanderlan Hudson Rolim (Academia de Polícia-MG)
RESUMO: Destacou a importância da atuação do sociólogo em áreas especificas , como
no caso da Segurança Pública, onde auxilia na formação de um corpo técnico, com caráter
humanístico. Compreender a realidade social a qual o agente de segurança irá atuar e suas
relações sociais, fatores que contribuem para a violência e outros temas, são fundamentais na
formação do agente de segurança pública.
DIA 25/09/2009 – TARDE
MESA 6 – Ciência Tecnologia e Sociedade e a Sociologia da Inovação
EXPOSITOR: Carlos Roberto Horta (BEBETO) (NESTH/UFMG)
RESUMO: A sociologia tem contribuído na implementação de tecnologias sociais, como
ferramenta de intervenção social. Como coordenador do Núcleo de Estudos sobre o trabalho
humano, criou o observatório do trabalho, onde podem ser realizados estudos e pesquisas
sobre o tema, e o laboratório de tecnologias sociais. Para o expositor as tecnologias sociais
são geradas a partir da própria construção de movimentos sociais, na sua preocupação com
autonomia. Destacou o trabalho da Rede UNITRABALHO, onde universidades federais de
todo o país, num movimento de resgate da dívida social para com os trabalhadores,
concretizando por meio de parcerias em projetos, pesquisa e capacitação. Os trabalhadores
têm de encontrar “cabeça e corpo”, precisando conscientizar-se de seu lugar de cidadão,
com direitos e deveres. Há um compromisso com a desalienação do trabalhador a partir da
aplicação de metodologias emancipatórias. O conceito de tecnologia social está em constante
construção e reconstrução, tendo em vista a trabalho de diversos setores da sociedade.
Ressaltou o conceito de desemprego em desalento a fim de explicar o sentimento com o fim
do emprego formal e constante criação áreas de trabalho.
DEBATEDOR: Carla Ribeiro (SMAS/BH-MG)
RESUMO: A avaliação e monitoramento de políticas públicas têm de ser inseridos na gestão
como ferramentas indissociáveis. Devem propor indicadores para análise do ambiente interno
e externo, produzindo a área de cobertura da política pública.
DEBATEDOR: Paulo Araújo ( Consultor UNESCO)
RESUMO: As tecnologias sociais devem ser replicáveis na sociedade, sendo transformada
em políticas publicas. As tecnologias sociais podem aliar saber popular, organização social e
conhecimento técnico-científico.
RESUMO APRESENTADO PELA SOCIÓLOGA ROSE SOUZA E SILVA À SECRETARIA DE ESTADO
DO TRABALHO E BEM ESTAR SOCIAL/ RORAIMA, COMO RELATÓRIO DE PARTICIPAÇÃO NO
EVENTO SUPRA.
Resumo do Congresso Regional de Sociólogos/ BH-MG, 23,24 e 25 de Setembro de 2009

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Ficha de Filiação ao Sindicato de Sociólogos de MG

SINDICATO DOS SOCIÓLOGOS DE MINAS GERAIS

Ficha de Filiação ao Sindicato dos Sociólogos de Minas Gerais

Nome completo: _________________________________________________

CPF: ________________________ CI: _______________________________

End.: _________________________________________________________________

Cidade: ____________________ UF: MG CEP: ______________________

Tel.: _______________________ Celular: ___________________________

E-mail: _______________________________________________________

Inst. de Conclusão do curso Ciências Sociais: __________________________

Possui Pós Grad.: ___________ Qual: ______________________________

Local de Trabalho: ________________________________________________

Atua na área: __________________

Publicação de Edital de Convocação de Assembléia

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Ricardo cria site para disponibilizar Apresentações do CRS

Meu povo da AVISO, FNS e demais

Segue o caminho do site do CONGRESSO REGIONAL DOS SOCIÓLOGOS "CHAVES DA SOCIOLOGIA PARA A ASSISTÊNCIA SOCIAL" onde constam as apresentações, arquivos, relatório e encaminhamentos do Congresso http://sites.google.com/site/congressoregionaldossociologos/
Dentro do site têm o caminho de um grupo que criamos, MQSS e FNS, que visa a discutir questões rerefente ao Sistema de Vigilância Social do SUAS. Vc sociólogos/a que atua na área da Assistência Social ou têm interesse no tema, esta convidado a participar do mesmo. O nome do grupo é "Vigilância Socioassistencial".
Estaremos disponibilizando na semana que vem, o documento elaborado pelos sociólogos/as de Divinópolis - MG respaldado pela FNS e entregue ao Ministro do Desenvolvimento Social, Sr. Patrus Ananias, solicitando a insersão dos sociólogos/as no Sistema Único de Assitência Social.
Agradecemos a todos, que de uma forma ou de outra, ajudaram na realização deste Congresso, um marco histórico para nossa categoria.
Faço um agradecimento especial ao pastor Sr. Samuel Lopes Vasconcelos (Secretário Adjunto da Assitência Social de Guarulhos) que pessoalmente apoiou esta inciativa dentro da Prefeitura de Guarulhos e também ao Sr. Jeferson TUTU, psicólogo, que nos ajudou sobremaneira durante todo o evento.
Parabéns para nós da Federação Nacional dos Sociólogos - FNS e aos ardorosos combatentes do Movimento pela Questão Sindical dos Sociólogos de Minas Gerais - MQSS. Agradecer também toda a ajuda do Ministério do Desenvolvimento Social, imprescíndível na realização do Congresso.
Agora vamos a LUTA pela garantia da ampliação deste vasto mercado de trabalho que acabamos de pleitear e que tivemos boa aceitação por parte do Minmistério do Desenvolvimento Social.

Por favor divulgar...

Abs e bjs,


Ricardo Antunes de Abreu
Sociólogo (Mtb 1.560) e
Especialista em Gestão Pública
Prefeitura de Guarulhos
e-mail com: ricardoabreu@guarulhos.sp.gov.br
e-mail pessoal.: ricbambambam@uol.com.br
Cel.: 11 8109-7614
Diretor do SINSESP
www.sociologos.org.br
Secretário de Relações de Trabalho da Federação Nacional dos Sociólogo - FNS
www.fns-brasil.org
site: http://sites.google.com/site/ricardoartigosetextos/
Coordenador da Associação Virtual dos Sociólogos - AVISO - http://groups.google.com.br/group/avisoc?hl=pt-BR

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Assembléia de Eleição de Diretoria Provisória do sindicato dos Sociólogos de MG e contribuições ao novo Estatuto

Companheiros,
Eis que se aproxima o momento de convocarmos Assembléia para eleição da Diretoria Provisória do Sindicato dos Sociólogos de Minas e Alteração do Estatuto.
Este processo exige procedimentos legais tais como a publicação de edital de convocação de assembléia em um jornal oficial e um jornal de grande circulação. Para garantir a transparência e a participação de todos neste processo, solicitamos a todos que leiam a proposição estatutária constante neste blog, e façam todas as sugestões que julgarem pertinentes. Reiteramos que esta é uma luta de todos os sociólogos e que toda contribuição é bem vinda.




Estatuto do Sindicato dos Sociólogos do Estado de Minas Gerais

Capítulo I
Da organização, dos objetivos e dos deveres

Art.1º - O Sindicato dos sociólogos do Estado de Minas Gerais é uma entidade autônoma, desvinculada do Estado, sem fins lucrativo, constituído para fins de estudo, coordenação, defesa dos interesses e representação legal da categoria dos sociólogos, antropólogos e cientistas políticos na base territorial do Estado de Minas Gerais, e reger-se-á pelo presente Estatuto.
Par. único: O sindicato adota a sigla SINDS-MG para todos os fins e efeitos legais.
Art. 2º - O Sindicato terá duração por prazo indeterminado, regendo-se sua eventual dissolução pela legislação em vigor e pelas disposições do presente Estatuto.
Art. 3º - O Sindicato terá sede e foro na cidade de Belo Horizonte, à Rua da Bahia, 1148, sala 636, centro da capital do Estado de Minas Gerais.
Art. 4º - São prerrogativas e deveres do sindicato:
I – Trabalhar por melhorias nas condições de vida e trabalho de seus representados;
II - Atuar com independência e autonomia;
III – Representar, perante autoridades administrativas e judiciárias, os interesses gerais das categorias representadas assim como os interesses individuais ou coletivos de seus associados;
IV – Celebrar convenções e acordos coletivos, zelando pelo seu cumprimento;
V – Atuar, junto a órgãos técnicos e consultivos, no estudo e solução dos problemas relacionados com as categorias representadas;
VI – Trabalhar conjuntamente com as demais associações de classe na defesa dos interesses profissionais da categoria e no fortalecimento das organizações de classe representantes da categoria;
VII - Fiscalizar as condições de exercício profissional, fazendo cumprir as disposições legais que regulamentam a profissão;
VIII - Eleger ou designar os representantes da categoria nos organismos ou nas atividades em que ela deva estar presente;
X – Estabelecer e modificar as contribuições de seus associados através de Assembléia Geral convocada para este fim.
Art. 5º - O Sindicato poderá filiar-se a outras associações, federações, confederações e entidades congêneres, dependendo sua filiação de aprovação em Assembléia Geral especialmente convocada para este fim.

Capítulo II

Dos Associados
Seção I
Da admissão e exclusão dos associados

Art. 6º – Poderão ser associados todos Graduados e Licenciados em curso de Ciências Sociais, além de pós-graduados em umas das três áreas de especialização – Sociologia, Antropologia e Ciência Política – que estejam domiciliados ou atuem profissionalmente em qualquer município do estado de Minas Gerais, além dos estudantes do último ano do curso de Ciências Sociais, visando estimular a participação desses futuros profissionais.
Par. único – O ato de admissão assim como os respectivos documentos a apresentar para este fim serão regulamentados mediante ato emanado pela Diretoria.
Art. 7º – Os associados estão sujeitos a penalidades de advertência, suspensão ou exclusão do quadro social do sindicato quando desrespeitarem o estatuto ou cometerem qualquer ato que cause prejuízo ao sindicato.
Par. 1º – a falta será apreciada pelo colegiado de Direção, assegurado direito de ampla defesa, após o parecer prévio da Comissão de Ética especialmente designada para este fim.
Par. 2º – a penalidade decidida pelo colegiado de Direção será submetida à Assembléia Geral.
Par. 3º - O associado que tenha sido excluído do quadro social poderá reingressar no sindicato, desde que se reabilite, a juízo do colegiado de Direção e posteriormente, da Assembléia Geral, observada a quitação de débito quando se tratar de atraso de pagamento das contribuições.
Par. 4º – Durante sua suspensão o associado não será contabilizado para efeito de quorum.
Art. 8º – O associado que atrasar por mais de 3 meses sua contribuição, será retirado do quadro social do sindicato, podendo ser readmitido assim que quitar seus débitos.
Art. 9º – O associado poderá solicitar sua retirada do quadro do sindicato, mediante carta ao presidente, sendo excluído do quadro social no mês seguinte àquele em que o pedido foi feito.
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Seção II
Dos direitos e deveres dos associados

Art. 10º – São direitos dos associados:
I – participar, votar e ser votado nas Assembléias e nas eleições sindicais, desde que quites com a tesouraria;
II – requerer, juntamente com 1/5 dos associados quites com a tesouraria e em condições de votar, a convocação de Assembléia Geral Extraordinária para tratar de qualquer matéria de interesse da categoria;
Par. 1º - Recebido o requerimento, o (a) Presidente deverá convocar a Assembléia dentro do prazo de cinco dias, decorrido o qual poderão promovê-la os associados proponentes.
Par. 2º - As assembléias a que se refere este item só se instalarão com a presença de pelo menos metade dos associados proponentes.
III – Gozar dos serviços e utilizar as dependências do Sindicato para as atividades ligadas à entidade e à categoria;
IV – Examinar a qualquer momento as contas e relatórios do Sindicato;
V - Requerer assistência e representação do Sindicato nos litígios que envolvam sua condição profissional;
VI - Apresentar recursos e representações contra atos da diretoria ou de outros associados junto à Assembléia Geral e requerer que sejam inscritos obrigatoriamente na pauta, desde que apresentados antes da convocação;
Par. 1º - Os direitos dos associados são pessoais e intransferíveis;
Par. 2º - Os associados não respondem solidariamente pelas obrigações contraídas pelo Sindicato.
Art. 11º - São deveres dos associados:
I - exigir o cumprimento dos objetivos e das determinações deste Estatuto e o respeito, por parte da Diretoria, às decisões tomadas pela categoria em todas as instâncias deliberativas definidas por esse Estatuto;
II - zelar pelo patrimônio e serviços do Sindicato, cuidando de sua correta utilização;
III - pagar pontualmente as contribuições estipuladas pela Assembléia Geral;
IV - cumprir o presente Estatuto.
V – comparecer às reuniões e assembléias convocadas pelo sindicato, assim como acatar suas decisões;
VI – votar nas eleições convocadas pelo Sindicato;
VII - Colaborar na mobilização dos demais sindicalizados para as atividades do Sindicato e para a defesa dos interesses dos sociólogos, antropólogos e cientistas políticos;
VIII – Pagar pontualmente as contribuições estipuladas pela Assembléia Geral.

Capítulo III

Dos órgãos do sindicato

Art.12º – São órgãos do Sindicato:
I - Assembléia Geral;
II - Diretoria Geral;
III - Conselho Fiscal.
Seção I
Da Assembléia Geral

Art. 13º. A Assembléia Geral constitui o poder máximo do Sindicato e reunir-se-á ordinariamente uma vez por ano, para exame e aprovação do relatório e das contas da Diretoria, e extraordinariamente, sempre que convocada pelo Presidente, pela Diretoria, pelo Conselho Fiscal ou por pelo menos 1/5 (um quinto) dos associados.
Par. Único - As assembléias Extraordinárias somente poderão deliberar sobre a pauta constante da convocação.
Art. 14º. A convocação da Assembléia será feita por notificação por correspondência aos associados, por afixação de avisos na sede e, ainda, no caso de exigência legal, por publicação de editais no Diário Oficial ou em órgão de imprensa de circulação na base territorial do Sindicato.
Art. 15º. As Assembléias Gerais serão instaladas pelo presidente do Sindicato, que fará proceder à eleição de uma mesa, constituída de um presidente e um secretário, que dirigirá os trabalhos.
Art. 16º. As Assembléias Gerais serão soberanas nas resoluções não contrárias às leis vigentes e a este Estatuto; suas deliberações serão adotadas por maioria absoluta dos associados em condições de voto, em primeira convocação e, em segunda, por maioria dos presentes, salvo em casos previstos neste Estatuto; na apuração da maioria, não serão consideradas as abstenções.
Art. 17º. Compete privativamente à assembléia geral:
I - Destituir os administradores;
II - Alterar o estatuto.
Par. Único - Para as deliberações a que se referem os incisos I e II deste artigo é exigido deliberação de assembléia especialmente convocada para esse fim.
Seção II
Diretoria Geral
Art.18º – O Sindicato será dirigido por uma Diretoria, composta de 8(oitos) membros eleitos pela categoria, a saber:
I – diretor(a) presidente;
II – diretor(a) vice-presidente;
III – diretor secretário(a) e seu vice;
IV – diretor tesoureiro(a) e seu vice;
V - diretor(a) de comunicação e imprensa e seu vice.
Art.19º – À Diretoria compete:
I - Dirigir o Sindicato e administrar o patrimônio social;
II – Cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto bem como as deliberações da categoria em todas as suas instâncias;
III – Aplicar as penalidades previstas neste Estatuto;
IV – Determinar despesas extraordinárias;
V - Elaborar os regimentos dos serviços necessários, contratar funcionários ou serviços externos e delegar poderes, obedecidas às limitações legais e estatutárias;
VI - Submeter, pelo menos uma vez por ano, à apreciação da Assembléia Geral o relatório de suas atividades e a prestação de contas do uso dos recursos do sindicato.
VII – Propor à assembléia geral alterações neste Estatuto.
Art.20º – O Sindicato é representado perante as autoridades administrativas e judiciárias por seu presidente e, em seu impedimento, por seu representante estatutário.
Par. Único – O diretor(a) presidente poderá delegar poderes a outros componentes da diretoria.
Art.21º – A diretoria reúne-se, no mínimo, uma vez por mês.
Art.22º – As decisões da Diretoria serão tomadas por maioria simples, exigido o quorum de maioria absoluta de presença.
Art. 23º - Compete ao diretor(a) Presidente:
I - Representar o Sindicato em juízo ou fora dele;
II - Convocar e presidir as reuniões da diretoria;
III - Convocar as Assembléias Gerais e instalar a mesa eleita;
IV - Presidir as demais sessões ou solenidade do Sindicato;
V - Assinar, com o secretário (a), as atas e resoluções das reuniões da diretoria;
VI - Assinar, com o(a) Tesoureiro(a), as ordens de movimentações dos fundos do Sindicato ou os levantamentos contábeis e relatórios financeiros, os orçamentos e as previsões de qualquer natureza;
VII - Contrair obrigações, transigir, renunciar a direitos, dispor do patrimônio social ou de qualquer forma onerá-lo, após prévia aprovação do conselho fiscal;;
VIII - Coordenar e supervisionar os trabalhos dos demais membros diretoria;
IX - Desempatar as votações da Diretoria;
X - Admitir os funcionários e fixar-lhes os vencimentos, de acordo com as diretrizes da Diretoria e da Assembléia Geral.
Art. 24º. Compete ao diretor(a) vice-presidente:
I - Substituir o(a) diretor(a) Presidente em seus impedimentos e ausências;
II - Colaborar com o(a) diretor(a) Presidente, exercendo as funções que este estabelecer;
III - Executar as demais tarefas que lhe forem delegadas pela Diretoria.
Art. 25º. Compete ao diretor(a) Secretário(a):
I - Substituir o(a) diretor(a) vice-presidente em seus impedimentos e ausências;
II - Manter sob sua guarda os arquivos do Sindicato;
III - Administrar a sede, dirigir e fiscalizar os serviços de secretaria;
IV - Preparar o expediente e os documentos que devam ser submetidos à Diretoria ou à Assembléia Geral;
V - Preparar a correspondência e supervisionar os serviços de comunicação em geral;
VI - Providenciar o envio de convocações e avisos aos diretores e aos associados em geral;
VII - Secretariar as reuniões da Diretoria e das Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, redigindo as respectivas atas e assinando-as juntamente com o Presidente;
VIII - Executar as demais tarefas que lhe forem delegadas pela Diretoria.
IX - Coordenar os procedimentos de admissão de novos associados;
Art. 26º - Compete ao diretor(a) vice-secretário(a):
Substituir o(a) diretor(a) secretário(a) em seus impedimentos e ausências.
Par. Único: O(a) diretor(a) vice-secretário(a) desempenhará todas as atribuições atinentes às do secretário(a).
Art. 27º - Compete ao diretor(a) Tesoureiro(a):
I - Manter sob sua guarda os valores do Sindicato, até o limite da previsão orçamentária para o mês;
II - Movimentar a conta bancária e aplicar os recursos do Sindicato, de acordo com as diretrizes da Diretoria e as normas legais;
III - Controlar a execução do orçamento;
IV - Assinar, conjuntamente com o(a) diretor(a) Presidente, as ordens de movimentação de fundos, os levantamentos contábeis, os relatórios financeiros e os orçamentos ou as previsões de qualquer natureza;
V - Prestar contas à Diretoria e aos associados da movimentação financeira do Sindicato;
VI - Coordenar a arrecadação das contribuições dos associados e dos demais recursos a que faça jus o Sindicato;
VII – Executar as demais tarefas que lhe sejam delegadas pela Diretoria.
Art. 28º – Compete ao diretor(a) vice-tesoureiro(a):
Substituir o(a) diretor(a) tesoureiro(a) em seus impedimentos e ausências.
Par. Único: O(a) diretor(a) vice-tesoureiro(a) desempenhará todas as atribuições atinentes às do diretor(a) tesoureiro(a).
Art. 29º – Compete ao diretor(a) de comunicação e imprensa desenvolver as várias atribuições que demandam o necessário e salutar intercâmbio com os meios de comunicações mediáticos em geral
Art. 30º – Compete ao diretor(a) de comunicação e imprensa:
Substituir o diretor(a) de comunicação e imprensa em seus impedimentos e ausências.
Par. Único: O(a) vice diretor(a) de comunicação e imprensa desempenhará todas as atribuições atinentes às do diretor(a) de comunicação e imprensa.

Seção III
Do Conselho Fiscal

Art. 31º – O Sindicato terá ainda um Conselho Fiscal composto de 06(seis) membros, sendo 3(três) efetivos e 3(três) suplentes, eleitos juntamente com a Diretoria, para atuar na fiscalização da gestão financeira, tendo as seguintes competências:
I – dar parecer sobre a previsão orçamentária, balanços, balancetes e retificação ou suplementação do orçamento;
II – examinar as contas e escrituração contábil do Sindicato;
III – propor medidas que visem a melhoria da situação financeira do Sindicato.
IV - analisar e emitir parecer anual sobre despesas, balanços, balancetes e retificação ou suplementação de orçamento.
Par. 1º - O parecer do Conselho Fiscal sobre a questão financeira e patrimonial anual deverá ser submetido à aprovação da Assembléia Geral convocada para esse fim, nos termos deste Estatuto.
Seção IV
Da destituição, da renúncia e outras atribuições

Art.32º - Os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal, bem como os representantes ou delegados serão destituídos, depois de assegurado o direito de defesa e de decisão pela Assembléia Geral nos termos do inciso I do artigo 17 deste Estatuto, nos seguintes casos:
I - Grave violação deste Estatuto;
II - Abandono do cargo;
III - Transferência de domicílio ou local de trabalho da base territorial do Sindicato;
IV - Malversação ou dilapidação do patrimônio social;
V - Conduta incompatível com a ética profissional.
Par. 1º - A destituição será declarada pela Assembléia Geral que deliberar a respeito.
Par. 2º - Na hipótese de destituição, as substituições se farão de acordo com o que dispõe este Estatuto.
Art. 33º - Se ocorrer renúncia, falecimento ou impedimento definitivo de qualquer membro da Diretoria ou do Conselho Fiscal, será indicado pelos membros remanescentes associado que goze do direito de votar e ser votado para ocupar a vaga, tendo seu nome que ser aprovado pela maioria da Assembléia Geral convocada especialmente para este fim.
Par. Único - Caso o membro indicado não seja aprovado pela Assembléia Geral, qualquer membro presente nesta, e que cumpra os requisitos necessários para ser elegível, poderá pleitear a vaga, cuja aprovação necessitará do voto da maioria dos presentes.
Art. 34º - Caso ocorra renúncia coletiva da Diretoria ou do Conselho Fiscal, nova eleição será convocada por qualquer associado.
Art. 35º - Poderá a Diretoria constituir delegacias em áreas onde haja concentração de sociólogos, por iniciativa própria ou por solicitação de pelo menos 1/3 (um terço) dos associados na localidade; os delegados serão nomeados pela Diretoria, depois de ouvidos os associados domiciliados na área em que se constitua a Delegacia, e terão mandato não superior a um ano.
Art. 36º - Poderá igualmente a Diretoria constituir Grupos de Trabalho para auxiliá-la em seus trabalhos ou para executar tarefas específicas em qualquer área de atividade ou diante de situações novas.
Art. 37º - As delegacias e grupos de trabalho terão suas atribuições e responsabilidades regulamentadas pela Diretoria e pela Assembléia Geral, respeitada as limitações deste Estatuto e da Lei.
Capítulo VI
Da Eleição

Art. 38º – A primeira Diretoria e Conselho Fiscal pós ratificação da fundação será composta pelos profissionais da categoria presentes, recebendo por aclamação mandato de um ano a partir da aprovação deste estatuto, sendo que, ao final de um ano, acontecerá a primeira Assembléia Geral Ordinária do sindicato com a respectiva prestação de contas e convocação do processo eleitoral. As Diretorias e os Conselhos Fiscais posteriores, serão eleitos trienalmente, através de escrutínio secreto, pelos associados em condições de votar e serem votados.
Art. 39º - A Diretoria cujo mandato finda deverá convocar, dentro do prazo de 30 (trinta) dias antes do início do processo eleitoral, uma Assembléia Geral que elegerá uma comissão Eleitoral, com plenos poderes para gerir as eleições.
Art. 40º - A Comissão Eleitoral terá livre acesso a todos documentos que entender necessários, para efeito de elaboração da lista de associados aptos a se candidatar e a votar.
Art. 41º - Não poderão ser membros da Comissão Eleitoral os diretores do Sindicato.
Art. 42º - A eleição dar-se-á no prazo máximo de 60 dias e mínimo de 30 dias antes do término da gestão da Diretoria anteriormente eleita.
Art. 43º - A eleição será convocada através da publicação de editais, na forma da lei, e de notificação pessoal aos associados, através do Correio, no endereço que tenham comunicado ao Sindicato.
Art. 44º - Poderão votar e ser votado para os cargos da Diretoria e do Conselho Fiscal os associados que contarem com no mínimo 6 (seis) meses de filiação, e estiverem quites com a tesouraria.
Art. 45º- Os membros da Comissão Eleitoral são inelegíveis.
Art. 46º - A inscrição das chapas será feita através de requerimento à Comissão Eleitoral, observado o ato instrutivo emanado pela Comissão Eleitoral.
Art. 47º - Somente será aceita a inscrição de chapas completas, com os ocupantes dos respectivos cargos discriminados.
Art. 48º - As Eleições serão convocadas através de edital com antecedência mínima de 60 dias, abrindo-se prazo de pelo menos 30 dias para a inscrição das chapas.
Par. 1º - Do edital que convocar as eleições deverão constar os locais e horários onde estarão as urnas para recepção dos votos.
Par. 2º - O edital será afixado na sede e remetido aos associados nos endereços que tenham fornecido ao Sindicato, publicando-se o seu resumo no Diário Oficial do Estado ou em órgão de imprensa com circulação na base territorial do Sindicato.
Art. 49º - Será afixada na sede, com antecedência mínima de 10 (dez) dias em relação às eleições, a lista dos associados em condições de votar.
Par. Único - 1º Se algum associado em condições de votar não constar da lista, poderá solicitar da Comissão Eleitoral a sua inclusão, desde que o faça até duas horas antes do encerramento da votação.
Art. 50º - O escrutínio será feito com utilização de cédula única, fornecida pelo Sindicato, na qual constarão as chapas completas e quadros onde o eleitor assinalará sua preferência por uma das chapas.
Art. 51º - Não será admitido o voto por procuração.
Art. 52º - As urnas para votação pessoal serão instaladas na sede e em outros locais acessíveis aos associados, a juízo da Comissão Eleitoral, nos dias da eleição.
Par. Único - Havendo mais de um local de votação a Comissão Eleitoral nomeará mesas secundárias, que recolherão os votos e trarão as urnas lacradas ao local de apuração.
Art. 53º - A apuração de todas as urnas caberá à Comissão Eleitoral, durante Assembléia Geral instalada imediatamente depois de encerrados os trabalhos de votação.
Art. 54º - Havendo impugnação de votos individuais ou de urnas, serão apurados em separado os votos impugnados. Se ocorrer anulação que ponha em questão o resultado do pleito, será convocada nova eleição.
Art. 55º - Cada chapa inscrita poderá designar um delegado junto à Comissão Eleitoral, bem como fiscais para as mesas de votação e apuração no número que julgar conveniente, admitindo-se, no entanto a presença de um só fiscal por chapa e por vez junto às mesas.
Art. 56º - Apurados os votos, será considerada eleita à chapa que obtiver maioria dos votos.
Art. 57º - Qualquer associado poderá recorrer à Assembléia Geral das decisões da Comissão Eleitoral.
Art. 58º- Não havendo recurso, caberá à Diretoria em exercício, dentro de trinta dias decorridos das eleições, providenciar a posse da diretoria eleita.
Capítulo V
Da Administração Financeira
Art. 59º - Compete à Diretoria fazer organizar, por contabilista legalmente habilitado, a proposta de orçamento da receita e da despesa, obedecidas as disposições legais e a este Estatuto, devendo a proposta ser submetida anualmente à Assembléia Geral.
Art. 60º - As dotações orçamentárias que se revelarem insuficientes para o provimento das despesas poderá ser complementadas por receitas não previstas no Orçamento, a juízo da Diretoria, ou por transferência de outras dotações, autorizada neste último caso pela Assembléia Geral.
Art. 61º - Além da prestação de contas anual, deverá a Diretoria, ao término do mandato, apresentar os balanços da receita e da despesa e o livro Diário, assinados por contabilista legalmente habilitado, pelo Presidente e pelo Tesoureiro.
Art. 62º- Constitui patrimônio do Sindicato:
I - das contribuições devidas ao Sindicato pelos que participam da categoria profissional, decorrentes de leis ou decisão de Assembléias;
Par. 1º - Compete exclusivamente à Assembléia Geral a alteração do valor da anuidade ou a anistia aos associados inadimplentes, não podendo tais resoluções entrar em vigor em prazo inferior a 30 (trinta) dias depois de adotadas.
Par. 2º - Ficarão dispensados da contribuição os associados aposentados, os desempregados, todos aqueles que estejam em falta de trabalho, ou ainda os convocados para o serviço militar, conservando seus direitos, exceto o de exercer funções eletivas no Sindicato.
II – doações e legados;
III – os bens e valores adquiridos e as rendas por eles produzidas;
IV – os aluguéis, juros de títulos e de depósitos.
V - dos direitos e obrigações patrimoniais decorrentes da celebração de contratos;
VI - as multas e outras rendas eventuais.
VII - Os bens e recursos obtidos de fontes privadas ou públicas para finalidades compatíveis com os objetivos do Sindicato;
VIII - Os bens móveis, imóveis ou semoventes adquiridos e as rendas obtidas através dos mesmos;
IX - As rendas de depósitos e aplicações financeiras;
X - Os recursos obtidos através de eventos sociais ou culturais, ou por serviços prestados;
Art. 63º - Os títulos da renda e os bens imóveis só poderão ser alienados mediante permissão expressa da Assembléia, em escrutínio secreto, pela maioria absoluta de sócios quites presentes.
Art. 64º - A administração do patrimônio do Sindicato constituído pela totalidade dos bens que possui, compete ao Colegiado de Direção.
Art. 65º - O dirigente, empregado ou associado da entidade sindical que produzir dano patrimonial, culposo ou doloso, responderá civil e criminalmente pelo ato lesivo.
Art. 66º- Os bens patrimoniais do Sindicato não responderão por execução resultante de multa eventualmente imposta à entidade, em razão de Dissídio Coletivo de Trabalho
Art. 67º - Para alienação, locação ou quitação de bens imóveis, o Sindicato realizará avaliação prévia, cuja execução ficará a cargo de empresa idônea legalmente habilitada para esse fim.
Par. único - A venda de bem imóvel dependerá de prévia aprovação da Assembléia Geral da categoria, especialmente convocada para esse fim, com quorum mínimo de 2/3 dos associados e aprovação por maioria simples dos partícipes.
Art. 68º - No caso de dissolução do Sindicato, o que só se dará por deliberação expressa da Assembléia Geral para esse fim convocada e com a presença mínima de 2/3 (dois terços) dos associados quites. Os bens, pagas as dívidas decorrentes de suas responsabilidades, serão incorporados ao patrimônio da entidade sindical definida pela Assembléia a que se refere este artigo.
CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 69º - A Diretoria deverá produzir Instruções Normativas e Portarias necessárias à administração e ao funcionamento da Entidade e de seus setores de atividade, quando necessário.
Art. 70º - A Diretoria fica autorizada a criar órgãos administrativos, cuja competência e organização será regulada pelo ato de sua criação.
Art. 71º - A Diretoria pode elaborar Regimentos para disciplinar ritos e questões ausentes do Estatuto, entrando em vigor com a homologação do texto pela maioria dos Representantes Sindicais presentes em assembléia especialmente convocada para este fim.
Art. 72º - Os casos omissos do Estatuto e do Regimento são resolvidos pela Diretoria Executiva.